III
O sol inunda o quarto com a sua adorável luminosidade. Um corpo encontrava-se repousado sobre a cama, estava coberto por um fino lençol branco, a colcha fora puxada para trás. O corpo movia-se levemente. A sua respiração era regular. O seu rosto encontrava-se sereno. Poderia dizer-se que estivesse em paz, levitando por um belo sonho.
Prue corria. Encontrava-se a atravessar um túnel. Um túnel sem fim visível, apenas corria tentando encontrar uma saída. Tudo se encontrava escuro. Cada paço seu ecoava pelas paredes. Elas eram apertadas. Elas sufocavam-na. Como se o objectivo delas fosse matar.
Vê-se uma luz. Como a de uma tocha ou de uma lareira. Era quente... reconfortante. Como se já a conhece-se à muito tempo. Era como a reencontrar de uma velha amiga. Prue fica mais perto. A luz parecia irradiar o caminho para a saída. Prue aproxima-se dela. Esta encobria uma porta de madeira escura. Ela conheceu-a. Prue pega na maçaneta para abrir a porta que a levaria à saída daquele túnel. Mas não foi preciso. Uma leve corrente de ar empurra a porta com delicadeza. A porta abre-se e Prue atravessa para o outro lado.
Do outro lado encontrava-se a sala. O fogo crepitava na lareira e alguém o olhava. Prue aproxima-se. Sentado na poltrona encontrava-se o seu tio Paul. Ele falava. Os seus olhos observavam o fogo. Algumas das palavras sussurradas chegaram até Prue juntamente com um turbilhão de emoções.
" Não desistas. Mesmo quando tudo parece perdido, não o faças... Venceras dos que te perseguem tal como as... ancestrais os venceram... não caias na tentação que te for oferecida... o amor... sucumbirás a ele... ele te protegerá... vocês... Böse lauert in den Schatten ... Er ist Ihr Verbündeter ... aber Sie gewinnen ... aber deine Liebe..."
- Tio! - Prue avança até perto do tio. Esticara a mão para lhe tocar mas... já não era ele que lá se encontrava... o fogo diminuirá e agora sentado na poltrona encontrava-se Sébastien.
" Desculpa-me Prue!" – Diz ele.
" De que falas Séb?" – Pergunta Prue.
" Do fim. Do nosso fim." - Responde antes de desaparecer da poltrona.
O fogo que crepitava na lareira extingue-se. A sala fica escura. As sombras ocupavam todos os recantos. E aproximavam-se.
" Cassandra, és mesmo tu?"
Uma voz provinha das sombras. Falara-lhe.
" Eu não me chamo Cassandra." Responde Prue.
" Mas és igual a ela." Uma figura emerge das sombras onde estava mergulhado e aproxima-se de Prue.
Uma mão toca delicadamente no seu pescoço. Era fria mas ao mesmo tempo quente. Prue vira-se e dá de caras com uma belo rosto. Os seus cabelos eram pretos. Os seus olhos estavam frios. Mortos. A sua pele era pálida. E a sua boca... era belo.
Prue afasta-se dele, aproximando-se da lareira. "Espera!" Diz-lhe, mas já era tarde. O fogo volta a incendiar a lareira, as sombras desapareceram e com elas, ele desapareceu. "Eu encontrarei te Cassandra." Foram as suas últimas palavras antes de desaparecer.
Sente-se um leve tremor. O fogo na lareira intensificasse ainda mais, faz desabar a lareira. As chamas consomem a sala. O chão laxa-se e Prue cai. Ela é engolida pelas chamas... para o vazio... para o Inferno.
Prue acorda. O sol inundava o seu quarto com uma suave luminosidade. Ela olha para o relógio digital que tinha pousado sobre a mesinha de cabeceira. "06H45 tenho que me despachar." Ela levanta-se da cama e dirige-se para a casa de banho.
Olaaaa
ResponderEliminarAdoreiii a tua fic.Apesar de estar no inicia esta espectacular...Tenho a certeza que vai ter muito sucesso. E a partir de hoje podes contar com mais 1 leitora
:-)
se quiseres passa pelos meus blogs e dá a tua opinião
http://stories-anni.blogs.sapo.pt/ e
sonho_m.blogs.sapo.pt
beijinhos
Annie
Olaaa
ResponderEliminarSim a dos Tokio esta para começar
em principio amanha
~
:-)
bye
Annie
Olá!
ResponderEliminarGostei do capítulo. Tanto mistério...eu gosto.
Mal posso esperar pelo próximo capítulo.
Beijinhos!