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domingo, 4 de abril de 2010

Escuridão

Olá.

Bem, eu não tenho jeitinho nenhum para fazer este tipo de comentários. Depois podem dizer-me se não estava muito disparatado? XD

Vou começar por divulgar este blog. Aqui podes votar e dar a tua opinião sobre o tema em discussão
Se quiserem que divulgue o vosso blog deixem-me um comentário com o respectivo.

Depois, vim pedir desculpa por não postar nada à quase 2 meses. Estes últimas 3 semanas têm sido um pouco complicadas. Vou ver se consigo postar, durante esta semana que vai decorrer, mas não posso prometer nada.

Por último, vou referir este texto que aqui vou postar. Ele era para um concurso que decorreu por todo o pais feito pela Editora Caminho - Concurso Uma Aventura . Mas, a minha prof. de Língua Portuguesa tinha que ver o texto antes de mandar para a editora. O que acontece é que a minha prof. ficou doente e, quando me voltou a dar o texto para alterar uma coisa ou outra (pois, porque esta esperteza única misturou o presente com o imperfeito do indicativo, em vez de usar o pretérito perfeito com o imperfeito do indicativo. Peço que, se alguma vez encontrarem um erro destes num dos textos que aqui poste e até mesmo nas histórias me avisarem.) o prazo para o enviar por via CTT tinha terminado. E restavam-me cerca de 3 dias para alterar, a minha prof. reler para depois o enviar. Com dois testes pelo meio deste caminho, ainda por cima das matérias que tenho mais dificuldade, foi-me impossível cumprir o prazo da entrega.

Mas espero que gostem. E que deixem as vossas opiniões em relação a ele. Acho que a minha prof. não encontrou o significado que eu tentei transmitir através dele, provavelmente é por não o escrever abertamente.

Bem, até uma próxima publicação de Renascida. E... Jokas
                                                
                                 Escuridão

     Escuridão. Ela cobria todos os recantos daquele sítio, mas… onde é que ele se situava?
     Estou perdida no meio da escuridão. Sou engolida pelo tormento dos perdidos e pela sede de vida dos caçadores. Eles andam por ali, há espera. Esperando que falha-se para se apoderarem da minha vida, e me tornarem numa deles. Num ser sem vida e sem alma. Mas eu não iria falhar. Tinha que continuar o meu caminho, tinha que sair dali.
     Todo o caminho que já tinha percorrido era escuridão. E eles continuavam a perseguir-me. Eles não iriam desistir. Não para já.
     Vejo uma luz. É brilhante no meio da escuridão, como um farol que me iria indicar o caminho para sair dali. Para sair de ao pé deles. Quando chegasse à luz eles iriam desistir. Eu sabia-o.
     Começo a correr, mas… não podia ser. A luz não se aproximava, continuava a afastar-se cada vez mais. E mais… e mais. Por fim ela desapareceu.
     Paro de correr. Eles aproximavam-se mais de mim. Sinto frio, todo o ar em meu redor se torna gélido. Sinto um leve roçar pelo meu pescoço. Eles tinham-no conseguido, tinham-se apanhado. Nada poderia fazer agora, apenas render-me.
     Viro-me. Sentia as minhas faces molhadas com as lágrimas que escorriam pelo meu rosto. Os meus olhos fecham-se. Só queria que não doesse. Sentia algo a agarrar-me pela cara. Puxava-me delicadamente para junto de si. Conseguia sentir o frio a entrar para dentro de mim. Mas, então, algo muda. Já nada me agarrava, já não sentia o frio a percorrer-me. Matando-me. Sentia uma enorme onda de calor.
     Abro os olhos. Há minha frente via outra luz. Esta não era como a primeira, esta irradiava calor. Um calor que me aquecia a alma… um calor que os afugentava.
     Ela para a vários metros de mim. Brilhava intensamente. Não sabia como, mas queria que eu me aproximasse. Avanço relutantemente. Tinha medo, medo do frio que sentira há pouco, medo do calor que emanava daquela luz flamejante. Medo de me perder nos confins da escuridão que me circundava.
     Há medida que me aproximo a luz vai-se desvanecendo. Agora podia ver o que era. Era… um espelho. Era branco, redondo e, no meio de tamanha escuridão, irradiava luz. Chego ao pé dele. Olho para o meu reflexo e vejo-me. Mas como poderia ser? Aquela não era eu, não poderia ser eu. A rapariga reflectida no espelho tinha cabelos de um dourado resplandecente, a sua pele branca como a neve e os seus olhos azuis eram pacíficos como os oceanos, mas fortes e duros como as noites de tempestades no alto mar. Atrás dela não havia escuridão. Havia… rostos «. Os rostos gélidos dos perdidos, a raiva no olhar dos caçadores… e em todos eles um desejo por sede de vida.
     A rapariga de espelho sorri-me. A sua mão toca na superfície de vidro que nos separava, uma espécie de nevoeiro cobre a sua superfície do vidro Inconscientemente estico a mão na direcção do sítio onde deveria estar a dela. Eu não conseguia ver, mas senti as nossas mãos a unirem-se. O vidro, com o nosso toque, transforma-se lentamente em gelo. A rapariga do espelho sorria-ma. O vidro estilhaça-se por toda a partem, os seus fragmentos estalam na escuridão há minha volta… e o meu caminho é iluminado pelo brilho dos fragmentos do espelho.
     Olho para trás. A rapariga loira tinha desaparecido e agora, ainda suspenso no ar, encontrava-se o espelho sem vida. Era apenas um espelho partido.
     Ando cautelosamente pelo caminho que os fragmentos de vidro tinham formado. Estava quase a acabar quando, há minha frente, aparece uma porta de um branco límpido e, tal como os fragmentos do espelho ela resplandecia.
     Toco na maçaneta. A porta abre-se de rompante, entro por ela. O interior é escuridão. Mas não escuridão que despertasse medo e terror, esta era calma. Fazia-me sentir em paz e em segurança.
     Começo a andar no meio da escuridão. Mas não ando muito, simplesmente caio. Caio para o vazio daquele caminho sem fim. Fecho os olhos, e continuo a cair e a cair. A cair num vazio sem fim. Depois simplesmente paro. Abro os olhos e vejo.
     Esta suspensa a alguns metros de um solo pintado de verde. As flores nele estavam a germinar, algumas delas eram de um branco límpido outras eram de um vermelho cor de sangue.
     Sinto-me a descer. Agora estava no solo, era coberta por várias flores. As suas pétalas eram macias e tocavam-me na pele com delicadeza.
     Levanto-me do solo. Ouço uma leve melodia a tocar no ar. As notas eram melódicas e alegres. Não havia tristeza nelas, apenas alegria na arte de tocar.
     Sigo o melódico som das notas de música. Elas levam-me até a um caminho de pedra do mais puro branco. Ouço as notas, elas seguiam o caminho e eu seguia-as por ele.
     O caminho levou-me até um arco de pedra branca. O arco resplandecia da mais bela-luz. Passo por baixo do arco e continuo a seguir as melodiosas notas.
     O caminho de pedra começa a percorrer um pequeno bosque. As árvores cobriam os dois lados do
caminho e separavam o céu da terra. As notas entravam no bosque como uma velha conhecida daquelas árvores. Eu segui o seu exemplo. O bosque estava escuro, nenhuma luz entrava no seu interior. Mas uma pequena luz começa a irradias o estremo do bosque, mesmo há minha frente. Eu corro até ela.
     Aquela luz ia dar a uma clareira e, no meio dela, havia um lago. Mas… não era só isso. Dos lados do lago encontravam-se… mas não poderia ser. Os meus olhos deveriam estar a ver mal. Eram… fadas! As suas vestes eram de um branco límpido, as suas asas de uma suave cor de prata. Os seus cabelos eram loiros, brancos, ruivos castanhos e de um preto cor de carvão.
     Olhei para o interior do lago. Lá, sentada sobre a água, coberta pela delicadeza de inúmeros nenúfares de inúmeras cores, estava uma linda mulher. Os seus cabelos eram de um loiro resplandecente, a sua pele era branca como a neve e os seus olhos azuis, cor de safira, eram pacíficos como os oceanos, mas fortes e duros como as noites de tempestade no alto mar. Ela era… a rapariga que vira no espelho. Ela também era uma fada. As suas vestes eram de seda, da mesma cor branca e pura como as vestes das raparigas há volta do lago. As suas asas eram douradas.
     Ela voa na minha direcção. Pousa, com delicadeza, a poucos metros de mim. Aproximo-me dela. Ela fala-me.
     - Filha. Passaste pelo desejo dos perdidos. Foste purificada da maldade e do ódio dos humanos no arco dos desesperos. Enfrentaste o teu próprio medo no bosque das sombras. Agora podes passar no nosso último teste. Tens que mergulhar no lago e separar a tua alma do seu de descanso se quiseres juntar-te a nós.
     Só agora notara que não havia movimento há nossa volta. Todas as fadas tinham parado para A ouvir.
     Ela estica-me a mão. Eu seguro-a. Ela encaminha-me para a beira do lago. Os meus pés mergulham na água. Era gelada, mas não me fazia sentir frio. Ando devagar pela água. Ela já não me segurava a mão. Fico sem pé e depois… Escuridão.

Vim desejar uma Boa Páscoa.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O primeiro desafio que vem para este blog! XD

1. Nome: Ana Raquel

2. Idade: Isso é comigo.


3. Aniversário: 13 de Junho.


4. Olhos: Castanhos-escuros.


5. Cabelos: Castanho-escuro curte atrás e compridos à frente com madeixas laranjas e pretas.


6. Altura: 1, 70 por ai.


7. Irmãos: 1


8. Apelido: Nómada


9. Signo: Gémeos


10. E-mail: Não vou dizer.


11. Animal: Aranha


12. Uma frase: "Viver no mundo sem ter a consciência do significado desse mesmo mundo é como deambular por uma enorme biblioteca sem tocar nos livros" The Secret Teachings of All Ages


13. Pessoas: Amigos e família


14. Uma cantora: Amy Lee (Evanescence)


15. Uma roupa: Lenços para o pescoço.


16. Um sentimento: Solidão.


17. Um animal: Borboleta


18. Um gesto: Um abraço.


19. Um lugar: Casa de campo da avó M.


20. Um objecto: Livro


21. Um veneno: Entregar o coração a quem não o quer.


22. Uma arma: O corpo


23. Um programa: Diários Do Vampiro


24. Um horário: Do crepúsculo ao amanhecer.


25. Um verbo: Sentir


26. Ídolo: Não sei.


27. Um dia: Sexta-feira


28. Um barulho: As gotas de chuva a cair e o vento a soprar nas minhas janelas.


29. Um actor: Angelina Jolie


30. Um calçado: Ténnis e sabrinas.


31. Um número: 13


32. Uma bebida: Sumos naturais.


33. Uma comida: Italiana ou Indiana.


34. Um doce: Gomas ou chocolate


35. Uma mobília: Espelho


36. Uma letra: R.


37. Um meio de comunicação: SMS e mail


38. Um nome: Beatriz


39. Uma pergunta: "Alguma vez isto passará?"


40. Um pedido: Não me abandones.


41. Uma mania: Cantar no chuveiro.


42. Um desenho animado: Docinho de Morango.


43. Uma personagem:


44. Um perfume: BlackXS


45. Uma jóia: Colar.


46. Uma estação: Primavera ou Outono.


47. Uma fruta: Manga.


48. Uma cidade: Viseu.


49. Uma disciplina: Português, Historia e Desenho


50. Uma série: 37 (estreia amanha na TVI vamos ver se é algo de jeito).


51. Uma novela: Não ligo.


52. Uma música: "we will rock you" dos Queen ou "Everybody´s Fool" de Evanescence.


53. Um sonho: Algo mais...


54. Um filme: Avatar ou The Ring - O Aviso.


55. Um poema: Um à vossa escolha de Luís Vaz de Camões.


56. Dia/Noite: Noite.


57. Cego/Surdo: Eu não sou nenhum mas... cego. Pois mais vale não ver mas saber escutar do que não ouvir e ver o que não se quer ver.


58. Amor/Paixão: Paixão.


59. Pôr/Nascer do sol: pôr-do-sol.


60. Verão/Inverno: Inverno.


61. Verdade/Desafio: Desafio.


62. Piscina/Oceano: Oceano sem fim.


63 Bolo/Torta: Bolo


64. Manteiga/Requeijão: Manteiga


65. Ouro/Prata: Prata


66. Diamantes/Pérolas: Pérolas.


67. Chuveiro/Banheira: Chuveiro


68. Fogo/Água: Fogo


69. TV/Cinema: TV


70. Filme/Novela: Filme


71. Sair/Ficar em casa: Dois.


72. Preto/Branco: Preto


73. Velho/Novo: Depende do que se quer.


74. Café/Chá: Nenhum dos dois.



 
Este desafio foi-me passado pelo McFunny e eu passo-o a todos os leitores de “Renascida” que o queiram aceitar.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Renascida - 5º Capitulo

  V

     A viagem de carro com James não durou muito. A escola ficava a 10 minutos de distância. Durante esse tempo o silêncio foi constrangedor.
     Param à entrada da escola. James vira-se para a irmã. Parecia querer dizer-lhe qualquer coisa mas, no final, arrepende-se. Prue, vendo o receio do irmão, pergunta-lhe.
     - E que tal: "Tem um bom dia pequenina". Ou então: " Até já maninha! Vemo-nos depois das aulas que tu tanto adoras".
     James sorri. Só mesmo a irmã para o fazer sorrir. Olha-a. Prue também o olhava.
     - Ok. Então... Não te quero atrasar para as aulas que tu tanto adoras!
     Prue deixa escapar um sorriso. Manda um beijo com a mão ao irmão. Sai do carro e dirige-se para a escola.
    James do carro sorri para a irmã. Ela estava-se a tornar numa pequena mulher. Mas... o que será que o futuro lhe reservava? Ela era tão diferem-te. Mas o quanto do resto das pessoas James ainda não sabia. Até os seus poderes serem despertos estariam no fundo da sua alma. Adormecidos. Esperando por algo que os desperta-se do seu sono.
     Ou esperando por alguém.

     - Hei! Pensava que te ias baldar as aulas de hoje. Só para variares um pouco. - Prue foi recebida à entrada da sua sala de aula por Agatha. Agatha tinha o cabelo cor de carvão, uns lábios vermelhos como o sangue e uma pele branca como a neve. Era por isso que lhe tinham dado a alcunha de Branca de Neve. Agatha era a sua melhor amiga desde os seus 6 anos de idade quando Prue entrara para a cresce.
     - Ainda posso mudar de ideias. - Olha para o relógio de pulso. - Faltam 5 minutos para o toque.
     - Hahaha! Não serias capas. Hoje temos as tuas aulas preferidas. E os Profs até são porreiros.
     - Gozas não é! Tu odeias história, matemática e português. E não acredito que estas a chamar o setor Johnny porreiro.
     - Vá lá... anima-te. - Agatha estica-lhe um envelope branco. - Já te tinham esquecido? Hoje temos teste de história e não podemos desapontar a setora Natalie.
     - Não acredito! Voltas-te a faze-lo? Quando é que aprendes?
     - Quando alguém, sem seres tu, ficar desapontado. Além disso preciso de passar a história. A decisão é tua. Ou usas ou não.
     Prue hesita mas acaba por agarrar no envelope que a amiga lhe estendia. Respondendo-lhe.
     - Não percebo nada desta matéria. - Pisca o olho a Agatha. - Acho que uma ajudinha calhava bem.
     - Hahaha! Eu sabia. Mas não te esqueças das regras.
     - Como poderia? Tu andas sempre a enumera-las quando me dás um destes.
     As duas amigas riem-se. Enquanto o toque anunciava o início das aulas.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Renascida - 4º Capitulo

IV

     A água quente soubera-lhe bem. Deixa-la correr pelo seu corpo acalmava-a. Reconfortava-a. Era bom quando esquecia o mundo. O seu mundo.
     Era bom esquecer os seus problemas. Os seus medos. Os tormentos e a dor que sentia durante o dia.
     E durante a noite.
     O seu sonho! Que teria significado, desta vez? Seria apenas mais uma premonição sem sentido, ou seria algo mais? Algo que lhe iria acontecer.
     Não gostara dos seus últimos sonhos. Tinham sido maus. Cruéis. Algo que ela não tinha desejado descobrir, mas que o tinha feito. Esses seus sonhos tinham sido reais.
     Tinham mesmo acontecido. E Prue tinha-os presenciado.

     A água quente acabou. Prue pega na toalha e sai da banheira. O seu olhar era distante. Limpava-se lentamente.
     Enrola a toalha em redor do seu corpo e sai da sua casa de banho privada para se vestir.
     Abre o roupeiro e procura no seu interior algo para levar para mais um dia de aulas. Acaba por se decidir por umas calças pretas justas e por um conjunto em que combinava uma camisola de alças ás riscas pretas e brancas com decote ousado, juntamente com uma camisa preta aberta por cima, com as mangas dobradas até ao cotovelo. Calça umas sabrinas igualmente pretas e depois dirige-se para a casa de banho a fim de secar, esticar e pentear o cabelo.
     Depois dirige-se para o toucado para aplicar a maquilhagem. Um batom leve e doce tom pastel, uma maquilhagem de olhos em tons de castanho e para finalizar coloca um pouco de rímel preto. Para completar o lock coloca um colar em forma de raio e um relógio preto. Antes de sair do quarto faz a cama.
     Depois dirige-se para a cozinha para tomar o pequeno-almoço.

     Na cozinho tudo estava calmo. A mãe preparava o pequeno-almoço. O irmão ainda deveria estar no quarto a se preparar.
     - Bom dia! - Cumprimenta Emily à filha.
     - Bom dia, mãe. - Responde Prue.
     - Hoje levantaste-te cedo. - Diz Emily a Prue, enquanto colocava o pequeno-almoço na mesa.
     - Acordei cedo. - Responde-lhe. De seguida coloca um pouco de café com leite para dentro de uma caneca e retira uma torrada embrulhando a num guardanapo. Senta-se numa cadeira e começa a comer em silêncio.
     - Bom dia. - Diz James assim que entra na cozinha. Dirige-se à mãe e da lhe um beijo na cara. Depois pega no café com leite e numa torrada e vai-se sentar ao pé da irmã.
     - Bom dia pequenina. - Diz James à irmã.
     - Bom dia James. - Responde Prue.
     - Precisas de boleia para a escola? Ou preferes ir a pé? - Pergunta James.
     - Agradecia a boleia. - Responde Prue olhando para o irmão.
     - Então... – James olha para o relógio. Marcava as 07:45. - Está despachada daqui a 15 minutos.
     - Ok.
     Prue acaba de comer o pequeno-almoço em silêncio enquanto que o irmão falava com a mãe sobre os últimos rumores que eles tinham ouvido sobre os vizinhamos.
     - Bem! - Começa Prue. - Enquanto que vocês os dois, seus abelhudos, estão para ai a falar sobre coisas que não vos dizes respeito eu vou-me acabar de arranjar.
     - Até já maninha. - Diz James. Olha para o relógio. - Tens 10 minutos ou vais a pé.
     - Ok senhor nariz abelhudo. - Goza Prue com o irmão antes de sair da cozinha e se dirigir para o seu quarto.

     No quarto dirige-se para a cama e coloca lá em cima tudo o que iria precisar para as aulas do dia. Um caderno para os apontamentos, o livro de matemática, o de história e o de língua portuguesa. Num estojo coloca várias canetas de gel azuis, pretas, uma vermelha, uma verde e uma roxa, um lápis de carvão, uma borracha branca e um afia. Ainda coloca a calculadora e uma régua de 30cm ao pé das coisas. Uma bolsinha coloca a maquilhagem que tinha usado e junta-a ao pé das coisas para levar consigo para se retocar se fosse preciso. Na bolsinha coloca ainda toalhetes e creme para as mãos. Depois coloca todas as coisas dentro da sua mala preta e cor-de-rosa choque. Põem um pouco do seu perfume favorito, BlackXS da paco rabanne, nos pulsos, atrás das orelhas e na raiz dos cabelos.
     Depois pega na mala, já com o material e o estojo lá dentro e sai do quarto. Dirige-se para a cozinha onde o irmão ainda se deveria encontrar com a mãe.

     - Já passaram quase 3 meses. Está na altura. - Prue estaca à estrada da cozinha. A porta tinha sido fechada. E ouvia a alguém a sussurrar.
     - Não. Ainda não. - Responde Emily.
     - Mas então quanto? Desde que o Philip morreu já te tentei persuadir várias vezes. Mas ainda não cedes-te. Quando, Emily? Quando é que cedes? Se a Prue for igual à avó e ás suas ancestrais não tarda há de começar a...
     Paul foi interrompido pela irmã.
     - É melhor termos esta conversa mais tarde Paul. A Prue deve estar quase a desces porque o James vai leva-la à escola hoje.
     - Só agora é que mo dizes! Eu pensava que ela já tinha saído.
     Prue sai da entrada da cozinha. Começa a pensar no que tinha acabado de ouvir. O que será que eles tinham querido dizer com aquilo. Não poderia estar relacionado com o seu sonho. Mas será que...
     Não. Não poderia ser real. Mas os seus anteriores sonhos tinham acontecido. Mas este... o seu amor, não. Não poderia ser, a sua vida não poderia desabar assim.
     - Prue. - Chama alguém ao longe. E Prue é obrigada a regressar. Estava sentada no chão. A cabeça estava encontrada aos seus joelhos e James estava ajoelhado ao seu lado.
     - Que fazes aqui Prue? Já estas despachada? - Pergunta James.
     - Não sei. - Responde Prue receosa. Não lhe queria contar que tinha ouvido a conversa da mãe e do tio. Mas não lhe queria mentir. - Sim já estou. Se quiseres podemos ir.
     - Ok.
     James e Prue põem-se de pé e dirigem-se para a cozinha para se despedirem da mãe e para James ir buscar as chaves do carro.
     - Adeus mãe. - Diz Prue assim que chegam a cozinha. James vai buscar a chaves, dá um beijo a Emily e os dois dirigem-se para o carro.
     O dia ainda iria prometer.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Renascida - 3º Capitulo

   III

     O sol inunda o quarto com a sua adorável luminosidade. Um corpo encontrava-se repousado sobre a cama, estava coberto por um fino lençol branco, a colcha fora puxada para trás. O corpo movia-se levemente. A sua respiração era regular. O seu rosto encontrava-se sereno. Poderia dizer-se que estivesse em paz, levitando por um belo sonho.

     Prue corria. Encontrava-se a atravessar um túnel. Um túnel sem fim visível, apenas corria tentando encontrar uma saída. Tudo se encontrava escuro. Cada paço seu ecoava pelas paredes. Elas eram apertadas. Elas sufocavam-na. Como se o objectivo delas fosse matar.
     Vê-se uma luz. Como a de uma tocha ou de uma lareira. Era quente... reconfortante. Como se já a conhece-se à muito tempo. Era como a reencontrar de uma velha amiga. Prue fica mais perto. A luz parecia irradiar o caminho para a saída.
     Prue aproxima-se dela. Esta encobria uma porta de madeira escura. Ela conheceu-a. Prue pega na maçaneta para abrir a porta que a levaria à saída daquele túnel. Mas não foi preciso. Uma leve corrente de ar empurra a porta com delicadeza. A porta abre-se e Prue atravessa para o outro lado.
     Do outro lado encontrava-se a sala. O fogo crepitava na lareira e alguém o olhava. Prue aproxima-se. Sentado na poltrona encontrava-se o seu tio Paul. Ele falava. Os seus olhos observavam o fogo. Algumas das palavras sussurradas chegaram até Prue juntamente com um turbilhão de emoções.
     " Não desistas. Mesmo quando tudo parece perdido, não o faças... Venceras dos que te perseguem tal como as... ancestrais os venceram... não caias na tentação que te for oferecida... o amor... sucumbirás a ele... ele te protegerá... vocês... Böse lauert in den Schatten ... Er ist Ihr Verbündeter ... aber Sie gewinnen ... aber deine Liebe..."
     - Tio! - Prue avança até perto do tio. Esticara a mão para lhe tocar mas... já não era ele que lá se encontrava... o fogo diminuirá e agora sentado na poltrona encontrava-se Sébastien.
     " Desculpa-me Prue!" – Diz ele.
     " De que falas Séb?" – Pergunta Prue.
     " Do fim. Do nosso fim." - Responde antes de desaparecer da poltrona.
     O fogo que crepitava na lareira extingue-se. A sala fica escura. As sombras ocupavam todos os recantos. E aproximavam-se.
     " Cassandra, és mesmo tu?"
     Uma voz provinha das sombras. Falara-lhe.
     " Eu não me chamo Cassandra." Responde Prue.
     " Mas és igual a ela." Uma figura emerge das sombras onde estava mergulhado e aproxima-se de Prue.
     Uma mão toca delicadamente no seu pescoço. Era fria mas ao mesmo tempo quente. Prue vira-se e dá de caras com uma belo rosto. Os seus cabelos eram pretos. Os seus olhos estavam frios. Mortos. A sua pele era pálida. E a sua boca... era belo.
     Prue afasta-se dele, aproximando-se da lareira. "Espera!" Diz-lhe, mas já era tarde. O fogo volta a incendiar a lareira, as sombras desapareceram e com elas, ele desapareceu. "Eu encontrarei te Cassandra." Foram as suas últimas palavras antes de desaparecer.
     Sente-se um leve tremor. O fogo na lareira intensificasse ainda mais, faz desabar a lareira. As chamas consomem a sala. O chão laxa-se e Prue cai. Ela é engolida pelas chamas... para o vazio... para o Inferno.

     Prue acorda. O sol inundava o seu quarto com uma suave luminosidade. Ela olha para o relógio digital que tinha pousado sobre a mesinha de cabeceira. "06H45 tenho que me despachar." Ela levanta-se da cama e dirige-se para a casa de banho.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Uma ideia gira...

     Visto que achei giro fiz um Quiz sobre mim...

     Vamos... quem quiser é para resolver. Não digo é que todos acertem. Mas como eu até agora (em todos os blogues que tenho) dei uma resposta a uma das perguntas. Não penso que seja difícil.
     Jokas...

sábado, 28 de novembro de 2009

Renascida - 2º Capitulo

II


     " Algo se passa comigo! Não tenho remorso pelo que fiz, pena ou tristeza. Sinto, apenas, que ele era mais um que eu tinha que deter. Algo que não podia continuar neste mundo que eu habito.
     Mas ela está triste. Eu não a quero assim. A ela não. A minha mãe não. Ela é tudo o que eu tive em criança. E agora sinto que a estou a trair. Que a posso perder mais cedo do que a minha desejada partida.
     A nossa partida. Eu amou mas será que o devemos fazer. Foi ele que lhe causou tanta dor e tristeza. Mas fui eu que lhe pedi. Fui eu que o desejei. A culpa é minha e de mais ninguém.
     E vejo que tenho que partir. O meu lugar já não é com eles. Não pertenço a ninguém. Mas quero estar com ele. E ele comigo. O meu amado Sébastien..."
    
     Prue para de escrever e olha para aquele pequeno caderno que tem em mãos. Outrora fora o seu segredo. Agora já não importava mais. Fora apenas algo da sua vida passada, que estava prestes a terminar. Que estava prestes a ficar no passado dos que nela habitaram.
     Olha de novo para o seu diário e escreve, decidida, as ultimas palavras.
    
     " Mas será que faço bem? Não estarei prestes a cometer um erro, à qual, já não poderei voltar atrás? E eles? Eu não quero que me esqueçam, e se, eles, se continuarem a lembrar de mim, estarei, apenas a cometer um erro. Apenas estarei a infringir-lhes mais dor do que aquela que já habita nos seus corações. Eles merecem mais que os meus erros. Eles merecem um futuro. Uma vida longa. Ao contrário da minha que está prestes a terminar. Para voltar a nascer..."
   
     Prue fecha o diário e guarda-o, como costumava fazer, debaixo do colchão da cama. Dirige-se para a janela e olha para a noite, onde habitam os segredos do Universo. Onde habitam os seus segredos. Vistos pela noite. Naquela noite...
     Então começa a recordar os seus acontecimentos, esses que tinham mudado a sua vida. Mas para melhor ou para pior, Prue, não estava certa de saber. Nem de o querer... Mas certo é que ela tinha mudado. Por culpa dele. Por culpa do seu amado.
     As memórias estavam a tentar ser recordadas. Como se ela as tivesse de voltar a reviver, mesmo sendo contra sua vontade.
     Mesmo não querendo voltar a viver o pesadelo que a tinha tornado no que a tornara. No que se estava prestes a tornar.
     As memórias vieram, sem as conseguir impedir. Apenas as reviveu…

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Renascida - 1º Capitulo

I

     Prue olhava para o céu da janela do seu quarto. Lá fora já anoitecera. O céu encontrava-se escuro, pois nem a Lua nem as estrelas se atreviam a brilhar. Na rua nem um só carro se atrevia a passar, nem os animais nocturnos, que outrora enchiam a noite com as suas lindas melodias, se atreviam a cantar.

     Na sala, que se situava ao lado do seu quarto, ouviam-se vozes. Vozes que gritavam. Soluços que ecoavam trazidos de lá belo ar.
     - Mas ela é apenas uma criança! - Gritava Emily, a mãe de Prue, a soluçar cada vez mais.
     - Ela tem o direito de saber a verdade. - Aquela seria a voz de James, irmão mais velho de Prue.
     - Não ela...ela é... apenas uma criança... - Volta a dizer Emily entre soluços.
     - Mãe ouve-me. Ela tem que saber a verdade por nós. E não por Eles. - Diz James.
     - Não! Não ela não. A minha princesa não!
     - Emily ouve o James. É melhor ela saber já a verdade, do que mais tarde, e por outros, sem sermos nós. - Diz Paul, irmão de Emily.
     - Não! - Grita Emily.
     - Emily reconsidera. Será melhor para ela. - Diz Paul.
     - Ela é minha filha. Eu dir-lhe-ei quando achar que for o momento.
     - Se assim o dizes. - Disseram James e Paul.
     - Mas espero que, quando a verdade vier ao de cima, já não seja demasiado tarde para ela. - Acrescenta Paul.
     - Não será. - Diz Emily dirigindo-se ao irmão.
     - Vou chamar a Prue. - Disse Paul.
     - Não. Eu vou. - Interveio James.
     Ouvem-se passos. James aproxima-se do quarto. Duas pancadas sonoras na porta, uma doce e melodiosa voz a chamarem o seu nome. "Prue, posso entrar?"
     Ela nem se dá ao trabalho de pronunciar uma resposta. Pois James entra no quarto nesse momento.
     James, tinha algumas parecenças com a irmã. Era alto. A sua pele era bronzeada. O seu cabelo era de um castanho que escapava para o vermelho. Tinha os olhos cor do mel, e umas longas pestanas. Um nariz pequeno e redondo. Os seus lábios eram carnudos, e davam vontade de beijar. A barba, nesse momento, estava por fazer, o que lhe dava um ar sedutor.
     Prue era alta como o irmão, tinham o mesmo tom de pele, e os mesmos cabelos castanhos que se escapavam para um tom avermelhado. Mas ao contrário deste os seus olhos eram cor de avelã que não se decidiam se queriam ser castanhos ou verdes. Tinha uns olhos grandes e redondos e um nariz pequeno mas pontiagudo. Os seus lábios eram carnudos. Quem a visse diria que ela tinha umas feições delicadas, tal como as de uma boneca de porcelana.
     - Que aconteceu? - Pergunta Prue.
     - A mãe e o tio querem falar contigo. - Responde James fugindo à pergunta dela.
     - Não desvies a conversa. Eu ouvi a mãe a gritar e a soluçar. - Diz Prue olhando directamente para o irmão. 
     - Ela esta transtornada.
     Aquela curta resposta respondia a tudo e a nada.
     - O que aconteceu? - Ela desvia-se da janela e foi-se juntar ao irmão, ficando de frente para ele.
     - Não serei eu a dar-te a noticia.
     - Será a mãe ou o tio?
     - Os dois. Agora anda ter com eles.
     James abre a porta do quarto e, com o braço à volta dos ombros da irmã, dirigem-se para a sala de onde já não provinham os soluços da mãe.
     James dá duas pancadinhas na porta, como se lhes quisesse dizer que eles tinham chegado. Entram.
     A divisão estava iluminada apenas com a ténue luz que provinha do fogo que crepitava na lareira e que mantinha aquela sala quente. Emily estava sentada na poltrona junto à lareira a beber de uma velha caneca que o seu pai lhe tinha dado. Já não chorava nem soluçava, mas, o seu rosto ainda continuava vermelho, devido à imensidão de lágrimas que já deveria ter deitado aquele belo rosto.
     Paul estava de pé, de frente para a lareira, a olhar para o fogo que crepitava lá de dentro, mas pareceu a Prue, que não era o fogo que ele via, existia algo mais, algo que o estava a atormentar, que o estava a preocupar. Algo que eles lhe estavam a esconder.
     Quando Emily viu a figura da filha, parou de beber daquela chávena e pousou-a numa mesinha que se encontrava ao lado da poltrona, onde já se encontrava um dos seus velhos livros.
     - Prue. Vem sentar-te. Eu e o teu tio temos uma coisa para te dizer.
     Paul, ao ouvir as palavras pronunciadas pela irmã, vira-se e olha para Prue, que, nesse momento, se dirigia para a mãe com um passo decidido e confiam-te de si, como sempre tinha.
     Ela coloca-se aos pés da mãe e olha para o tio que continuava encostado à lareira. Só que, em vez de olhar para as inúmeras formas que crepitavam naquela velha lareira, olhava tanto para ela como para a irmã.
     James contornou a poltrona onde a mãe estava sentada e dirigiu-se para a janela. De lá viras-lhe as costas e começa a olhar para o céu. Nessa noite nem mais uma palavra foi proferida da sua boca.
     O silêncio foi constante durante um tempo. Pois ninguém se decidia a começar. Ninguém se decidia a dizer-lhe.
     - Para que mãe? - Aquela pergunta apanha Emily desprevenida mas não admirada por provir da filha mais nova.
     - É difícil. Á ainda muito para te contar, pequena. E muito que ainda não esta na altura de te dizer-mos.
     Paul entrevem num tom séptico, falando para Prue, mas aquelas suas palavras foram dirigidas à irmã.
     - Algo que já deverias saber.
     - Paul! Agora não. Já falamos sobre isso. Ainda não.
     - Continuas ainda a não ceder irmã?!?
     - Não.
     Emily ignora o irmão e volta, de novo, a sua atenção para a filha.
     - Está na altura de saberes. - Começa a dizer Emily antes de voltar a soluçar.
     Prue levanta-se do chão e senta-se num dos braços da poltrona, abraçando e consolando a mãe.
     - Mãe, o que aconteceu? - Pergunta Prue.
    Emily para, aos poucas, de soluçar.
    - O teu pai, Philip. - Começa a dizer antes de voltar a soluçar e a chorar ainda mais do que antes.
    Sabendo que a mãe não estava em condições de lhe contar o que tinha acontecido vira-se para o tio.
    - O que foi que aconteceu ao Philip. - Pergunta Prue. Ela sempre tratara o pai pelo nome pois nunca lhe tivera um grande apreço. Mas o que tivesse acontecido tinha transtornado a mãe que era, praticamente a única pessoa que a compreendia realmente, sem ser o irmão e Ele.
    - Um acidente. - Diz-lhe o tio sem rodeios.
    - Como assim?
    - Ele não voltará para junto de nós. - Responde-lhe sem o mínimo de remorso ou de pena.
    Prue sempre soubera que o Philip e o tio nunca se tinham entendido. Mas ela tinha ainda certas duvidas até onde o tio poderia chegar. Mas nessa noite era diferente. Avia algo de diferente. Algo que ela não sabia explicar. E sabia que não conseguiria saber nada do que aconteceu nessa noite. A mãe não lho diria, estava demasiado transtornada. James não lho quisera contar antes, no seu quarto, também não lho diria agora. E o tio também não o faria. Não para já.

     - Querida.
     - Mãe.
     Elas abraçam-se. Mas nesse momento, Prue, apenas queria estar sozinha no seu quarto. Elas afastam-se. Prue limpa com as costas das mãos as lágrimas que corriam no rosto da mãe.
     Até aquele momento, Prue, nunca notara como a mãe era bonita com os seus longos cabelos pretos como a noite, os seus olhos azuis, cor do mar, mas grandes e redondos como os seus. Os seus lábios eram finos. E o seu nariz como o de Prue, pequeno mas pontiagudo.
     - Posso sair mãe? Preciso de ficar sozinho. - Pergunta Prue.
     - Vai. - Foi a única resposta que proveio da boca da mãe.
     Ela olhou para James, e este devolveu-lhe o olhar expressivo, cheio de dor e de perda. Ele sempre adorara o pai. Mas será que sabia o que ele fazia?
     Ao sair olhou uma última vez para aquela sala. A mãe estava de novo na poltrona, a beber daquela caneca que o Philip lhe tinha dado. As lágrimas escorriam-lhe pelo rosto. E a sua perda era lhe transmitida sem o saber. A dor emanava dela. O irmão estava a olhar para o céu da janela. Mas o tio olhava fixamente para ela. Como a tentar perceber a reacção, dela, à notícia que acabara de receber. Que ele lhe acabara de dar.
     Um último pensamento lhe ocorreu ao fechar a porta e dirigir-se para o seu quarto.
     Ele fora o responsável. Ela era sua cúmplice. E estava um cenário pintado de morte naquela casa do qual ela era responsável.
     Há qual ela já não pertencia.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Porque o Blog?

     Achei giro fazer este Blog para mostra o que imagino… Para mostrar um mundo que sonho...
    Para escrever histórias num mundo que eu imaginei... e onde as pessoas me podem ler, e imaginar as minhas personagens, sem me sentir ridícula com o que escrevo!
     Sei que isto pode parecer um pouco sonhador, do género, de uma pessoa que quer sempre viver num outro mundo.
     Mas eu não sou dessas... mas quero mostrar o que escrevo... o que imagino.
     Mas ninguém é obrigado a gostar do que escrevo. Pois há inúmeros gostos, e o meu é só mais um.